Essa data, primeiro de janeiro de 2009, é um marco especial na história de Aquidauana. Faço essa observação sem nenhum juízo de valor, apenas para registrar o primeiro momento de um tempo de mudanças que começarão a acontecer.
Ao assumir o governo municipal de Aquidauana, consolida-se a vitória de um projeto que, apesar de representar uma renovação, é um projeto que tem raízes profundas na história de Aquidauana. Um projeto que ao longo das gerações sempre teve guardiões que dele cuidaram e o embalaram e que, se nunca chegou a ser plenamente vitorioso, também nunca foi totalmente batido pelas oligarquias que se revezavam no poder. Um projeto, que nasce mesmo com a fundação da cidade, que estava presente no generoso impulso fundador de Aquidauana, que foi criada para ser uma cidade planejada, uma cidade organizada, guiada pela racionalidade, uma cidade de progresso, uma cidade que pertencesse a todos; uma cidade que foi fundada tendo como base o espírito de cooperação e associativismo.
No passado centenas de homens e mulheres acalantaram e se responsabilizaram por esse projeto de cidade que hoje representamos. Aleatoriamente, correndo o risco até de cometermos injustiças relacionamos alguns: Theodoro Rondon, Estevão Alves Corrêa, Jango de Castro, Dr. Bonifácio Nunes da Cunha, Professor Salústio Areias, Dr. Sabino, Professor Ênio Cabral, Coronel Edson Paim, Dr. Cristóvão de Albuquerque. Cada um à sua maneira e em épocas diferentes sustentou uma idéia de modernidade contra seu tempo.
Na parte que me coube viver como elo dessa corrente, a história que hoje ganha mais um capítulo, começa há mais de oito anos, com um grupo de pessoas que sonhavam com novos rumos para o município de Aquidauana.
No início esse grupo era pequeno, mas com a força que as coisas têm quando elas precisam acontecer, a corrente foi crescendo; mais e mais pessoas se incorporaram a ela; um elo se ligando a outro até desembocar na maior votação concedida a um político na história de Aquidauana.
Muitas destas pessoas estão aqui, nesta noite. Não é preciso relacionar seus nomes. Quem acompanha a história da nossa cidade conhece cada uma.
E os que não as conhecem não terão dificuldade em identificá-las: basta observar os que nesta cerimônia solene tem o seu olhar marcado pelo brilho, os que nesta cerimônia tem o sorriso estampado em seu rosto, tem o seu comportamento marcado pela alegria e, acima de tudo, os que nesta cerimônia tem o semblante sereno e a força interior que nascem da convicção daqueles que tem a consciência tranqüila por ter lutado o bom combate e ajudado a construir esse momento único na história de nossa Aquidauana.
A vitória do projeto que representamos não é apenas vitória de uma chapa de candidatos nem de um grupo de partidos. Essa vitória é a vitória de uma geração. Uma geração que está ligada - não pelos laços da temporalidade - mas sim pelos laços da determinação, da persistência, do trabalho árduo em prol do interesse coletivo, pelos laços do amor ao próximo. A nossa vitória é a vitória de um grupo, ligado através dos tempos, pela coragem de sonhar grandes sonhos sobre o futuro para essa cidade. Um grupo rico em paixão política, em idealismo, em generosidade. Um grupo que lutou para transformar o poder em um instrumento de realização, num instrumento de ação a serviço dos que precisam e não mais num instrumento de pressão, de intimidação, ou um espaço para negociatas, vantagens pessoais e ilusionismos.
Não há como esconder a emoção deste momento. Primeiro porque foram muitas batalhas, até chegar aqui.
Batalhas difíceis.
Algumas marcadas por afrontas e perseguições lamentáveis.
Embora o jogo democrático não possa prescindir da livre manifestação - entre os homens de boa vontade deve existir um limite para a combatividade e para os antagonismos. E por vários momentos, especialmente, nesta campanha eleitoral, esses limites foram transpostos.
O resultado da eleição deixa claro que o povo de Aquidauana não aceitou e não aceita esse tipo de comportamento: política não é o território do vale tudo, política não é um jogo sem regras, nem valores. Eleições vêm e vão; eleições são ganhas e perdidas; eleições são o momento mais importante da vida democrática, mas, o mais importante é o que sobra depois desse momento, que são a nossa história, os nossos gestos, as nossas atitudes, que serão julgadas pelos nossos contemporâneos, mas principalmente, que receberão o olhar rigoroso da posteridade. Que nenhum de nós - lideranças que temos responsabilidades sobre o processo político - se esqueça disto.
Em segundo lugar, este momento reveste-se de emoção única, porque ao escolher nosso projeto, para governá-lo, o povo de Aquidauana abandonou o conformismo, recusou o medo e fez a opção pela esperança.
Nosso povo passou a acreditar que Aquidauana pode e merece ser um lugar melhor: Aquidauana é uma cidade linda, com uma belíssima história, terra de um povo honesto e trabalhador, infelizmente nos últimos anos empobreceu e perdeu importância. Esta triste realidade é fruto de uma sucessão de ações equivocadas, da falta de planejamento e da ausência de uma política consistente de desenvolvimento. Mas é fruto, também e principalmente, de um modelo arcaico de se fazer política, um modelo que até pode ter funcionado no passado, mas que hoje está em contradição com a sociedade e impede Aquidauana de se desenvolver.
E essa talvez seja a principal mudança, no governo que iremos liderar: a mudança na forma de se fazer política. Fim do clientelismo, fim do assistencialismo, fim do uso da máquina pública como moeda de troca, modernização de métodos administrativos, profissionalização da gestão, foco em resultados, moralização, racionalização, busca da qualidade total nos serviços que o governo municipal presta.
Essa mudança na forma de fazer política e organizar a administração só está sendo possível porque esse governo nasce de uma nova aliança política que tem como ponto de apoio a emergência de novas forças sociais. Forças que sempre participaram da vida da sociedade construindo-a com seu trabalho, com seus sonhos, com suas esperanças, mas que pouco ou nenhum espaço tinham na política e no governo da cidade.
Apoiados por essas novas forças do cenário político e carregado pela esperança acesa no coração do nosso povo nós conquistamos a Prefeitura! Não a estamos herdando como várias vezes aconteceu em nossa história. Por essas razões não serei o prefeito eleito pela maioria que governa para a minoria! Não governarei para os poucos que por terem grande força econômica, acham que tem o direito de controlar a política. Não serei o prefeito apenas dos que tem bois e sobrenome, principalmente dos que tem bois e sobrenome por causa da política. Não serei o prefeito dos que querem viver à custa de privilégios. Serei o prefeito dos anônimos, do pequeno empresário, do pequeno produtor, dos trabalhadores, dos desempregados, dos excluídos, dos distritos; serei também o prefeito dos grandes empresários, que com seus talentos e capitais já investem em nossa cidade ou que queiram investir ajudando a construir e a distribuir riquezas, dentro de uma visão capitalista moderna.
Serei o prefeito das comunidades indígenas. Vamos resgatar a história do povo terena, uma história belíssima e tão pouco conhecida. Vamos contar essa história em todas as escolas municipais. Vamos valorizar sua cultura. Vamos dar condições para que mais e mais indígenas possam trilhar os caminhos da educação. Vamos ser parceiros apoiando sua produção. Vamos superar o preconceito que tantas distâncias ainda criam entre a cidade e as aldeias. Não tenho a pele de índio, nem o cabelo ou os olhos de índio, mas quero que os nossos patrícios saibam que elegeram um prefeito que conhece e que tem a alma terena.
Serei o prefeito dos que sofrem e precisam de apoio, mas não do apoio que aprisiona, e sim do apoio que liberta e em Aquidauana são muitos os que precisam deste apoio. Temos quase oito mil famílias que precisam de algum benefício para sobreviver. Das maiores cidades do Estado é o maior índice de famílias contempladas por programas sociais. E essa dependência infelizmente mutilou espiritualmente muitos, que se acostumaram a uma relação de dependência. Uma relação que os aprisiona como seres humanos, que os impede de viver uma vida plena.
E esse é outro grande desafio do nosso governo: uma reforma de mentalidades. Ajudar nossa comunidade a se libertar dessa relação de dependência, de assistencialismo, de clientelismo e estimular a criação de ilhas de empreendedorismo, que façam nosso povo recuperar a auto-estima, a iniciativa, a capacidade de luta, o desejo de criar e de se realizar a partir do trabalho.
Esse será um governo democrático, que respeitará a sociedade e suas instituições. Esse será um governo que vai respeitar a autonomia do Legislativo, tantas vezes violada nos últimos anos. O Poder Legislativo não será mais tratado como uma secretaria de importância menor do Poder Executivo. Respeitaremos sua autonomia política. Respeitaremos sua autonomia financeira. É nossa obrigação! Mas é uma obrigação que ao longo dos últimos anos deixou de ser cumprida com custos altíssimos para a sociedade.
Esse será um governo que respeitará os partidos. Os partidos não serão reunidos apenas nos momentos de eleição. Criaremos um Conselho Político em que terão assento todos os partidos de nossa base, com a finalidade de definir políticas públicas e os rumos de nosso governo. Não se participa de um governo apenas tendo cargos nele, mas acima de tudo tendo a oportunidade de nele influir. Nosso governo será um governo da técnica, mas orientado politicamente.
Esse será um governo que vai respeitar a sociedade. Queremos ver os inúmeros conselhos fortes, atuantes, sugerindo, fiscalizando, ajudando o governo municipal e a sociedade a encontrar caminhos. Queremos ver nossa sociedade mobilizada, se organizando em associações, clubes de mães, grêmios estudantis, organizações desportivas, religiosas. A Democracia tem uma dimensão muito maior do que apenas votar a cada dois anos. Democracia significa cada um de nós tomarmos pra si a tarefa de cuidar das coisas que são importantes para nossa vida comum. Significa participar, significa cobrar, mas acima de tudo significa colaborar com idéias, com trabalho, com interesse.
Esse será um governo que valorizará a vida. Que ouvirá o grito dos excluídos: dos aquidauanenses mais humildes que pagam a conta da corrupção, sem ter como se defender; dos que são humilhados nas filas dos hospitais; dos que ganham pouco pelo muito que dão à cidade; dos que clamam por justiça porque tem, sim, consciência e disposição para lutar por seus direitos.
Para cumprir essa tarefa gigantesca, é que começamos o governo com um choque administrativo, que vai acabar com práticas caducas de gerenciamento e que resulte, verdadeiramente, em melhor qualidade de vida para a nossa gente.
Este é o grande desafio que pretendo enfrentar, ao lado do meu companheiro Vanildo Neves, que será um vice-prefeito como há muito tempo Aquidauana não tem, e de toda a nossa equipe de governo.
Faremos um governo para todos. Mas se preciso for, acabaremos com privilégios de poucos, para fazer justiça à imensa maioria dos aquidauanenses. Nós estaremos ao lado da maioria, trabalhando nas prioridades que repercutem diretamente na qualidade de vida das pessoas: emprego, saúde, segurança, educação e produção. Vamos criar o maior programa habitacional da história de Aquidauana; vamos fazer um grande projeto de drenagem, saneamento e pavimentação, vamos lutar para viabilizar os grandes projetos estratégicos que há anos Aquidauana espera: conclusão da Estrada Parque ligando Piraputanga à área urbana; a revitalização do Parque Ecológico da Lagoa Comprida; a construção de um novo acesso ligando Aquidauana à BR-262. Vamos reformar todas as escolas e centros de educação infantis municipais; vamos implantar e fazer funcionar o Programa Saúde da Família em 100% do município; vamos criar um laboratório de produção de medicamentos; vamos implantar praças de esporte e lazer em todos os bairros e distritos; vamos criar projetos para o esporte e para a cultura e construir um Centro Cultural.
Queremos iniciar um ciclo de progresso e desenvolvimento que reinsira Aquidauana no mapa dos melhores municípios do Estado.
Para isto lutaremos por aquilo que é mais urgente, em se tratando de nossa realidade, que é a diminuição e se possível a erradicação da miséria; a diminuição da desigualdade e a diminuição do desemprego.
No combate a esses males não existem fórmulas mágicas.
Porém, não podemos aceitar a velha desculpa de que é muito difícil ou até impossível extirpá-los.
Acreditamos que, com muito trabalho, determinação, criatividade e com parcerias sérias conseguiremos criar meios para uma melhor distribuição de renda e para um maior acesso à educação, à saúde e à moradia, fatores que fomentam este quadro que, em alguns casos, depõe contra a própria vida.
Se é verdade que estes problemas não se restringem a Aquidauana, é verdade, também, que eles podem ser maiores ou menores, dependendo do empenho de cada governante.
Estamos empenhados, desde a decretação de nossa vitória, pela Justiça Eleitoral, em fazer de tudo para que tenhamos dias melhores, a partir de 2009, mesmo que a conjuntura econômica internacional sinalize com a possibilidade de dias difíceis.
Não se alegrem os adeptos da filosofia do “quanto pior melhor” e que viram no anúncio desta crise uma possibilidade de travar o crescimento que almejamos para Aquidauana.
O que já conseguimos, até aqui, em termos de disponibilização de recursos para o nosso governo, nos permite dizer que um futuro melhor já começou.
Um montante significativo de investimento público já está assegurado para Aquidauana em 2009/2010, graças ao conjunto de apoios em torno de nosso projeto, coordenados pelo governador do Estado, André Puccinelli, e sua equipe de governo. Aliás, Aquidauana está de volta à agenda política e administrativa do Estado. As mais expressivas lideranças políticas de Mato Grosso do Sul estão ao nosso lado para nos ajudar viabilizando recursos para investimentos públicos nesse momento de grandes transformações: O Governador André Puccinelli, senador Delcídio, senadora Marisa, senador Valter. Deputados federais, Moka, Antônio Cruz, Valdir Neves, Biffi, Trad e Geraldo Rezende. Praticamente todos os deputados estaduais, capitaneados por nosso grande companheiro e que, com certeza, será um grande parceiro dos projetos para Aquidauana, deputado Jerson Domingos.
Queremos, contudo, atrair também investimentos privados para a nossa região, por entendermos que os investimentos públicos e privados são imprescindíveis para fazer Aquidauana se desenvolver. Vamos fazer um levantamento minucioso de nossas potencialidades e buscar empresários para nos ajudar nessa tarefa. E aqui abro parênteses para saudar dois grandes empresários de expressão nacional, entre outros, que nos honram com suas presenças nessa noite solene: Dr. John Gotheiner e Dr. Roberto Klabin. Empresários que ao lado de muitos outros estão modernizando nossa área rural, realizando grandes investimentos, gerando riquezas, criando empregos dignos e até mesmo atuando em áreas que seriam obrigação do município atender, como por exemplo, os investimentos que fazem em educação em suas propriedades. A vocês transmito um pedido do povo de Aquidauana: nós seremos parceiros e os queremos como parceiros.
Para que isto aconteça vamos fazer a nossa parte: destravar Aquidauana e desatar os nós que fizeram com que parássemos em relação a determinadas conquistas, nestes últimos anos.
Sabemos que a missão que nos espera, a partir de hoje, é difícil. Não temos ilusões quanto a isto. Mas, a nossa vontade em fazer esta grande obra nunca será menor do que qualquer um dos desafios que nos esperam. Viveremos tempos de dificuldade, mas esse será também um tempo de fertilidade, um tempo de oportunidades.
Deus nos abençoou até aqui. Deus nos trouxe até aqui para cumprir uma grande missão com o nosso povo. E, como fez com inúmeros reis e profetas, ao me fazer superar obstáculo após obstáculo – e foram tantos os obstáculos - Ele nos capacitou para enfrentar esses desafios. Peço a Deus que continue a nos proteger e a nos guardar e faço a Ele o pedido que Salomão Lhe fez: que me dê sabedoria para poder governar, sobre essa cidade que tanto amo, com justiça e com equilíbrio.
Para finalizar, gostaria de dizer que entendo que governar Aquidauana, não significará apenas cuidar da Prefeitura, mas cuidar da vida das pessoas e fazer com que todos nós tenhamos o orgulho sadio de viver numa cidade que a gente ama, com qualidade de vida, ao lado dos nossos familiares e amigos, podendo olhar para o horizonte e enxergar a esperança.
Um dos maiores atores que o Brasil já teve, o aquidauanense Rubens Corrêa, numa de suas últimas entrevistas antes de falecer disse: a palavra mais bonita do nosso idioma é o nome da minha cidade, Aquidauana. Que esse orgulho e esse amor por nossa cidade estejam cada vez mais presentes no coração de cada um dos aquidauanenses.
À minha família, Selma, Tárik, Sâmia, minha mãe, meus irmãos, meus sobrinhos, tios e primos gostaria de dizer que vocês são e sempre serão o meu porto seguro, sem vocês eu não teria chegado até aqui. Aos meus amigos, aos meus irmãos de caminhada, aos milhares de colaboradores meu muito obrigado pelo apoio. Por quantas e quantas vezes e por quantos de vocês ao longo destes oito anos fui chamado de “prefeito” sem o ser. Não era o prefeito de direito, mas já era o prefeito no coração, nos sonhos e no desejo de muitos e muitos. Hoje sem nenhuma soberba, sem nenhuma arrogância, mas carregado apenas do sentimento da responsabilidade que vocês me deram, nós todos podemos dizer: Fauzi não é apenas o prefeito do nosso coração, do nosso sonho e dos nossos desejos, mas é o prefeito de fato e de direito do município de Aquidauana. E tenham certeza: eu vou fazer tudo, mas tudo o que estiver no limite das minhas forças intelectuais, físicas e espirituais para honrar esse apoio.
Agora é trabalho! Agora é Aquidauana! Agora é desenvolvimento! Que Deus nos abençoe!
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
MORRE, AOS 100 ANOS DE IDADE, O GENERAL ODILON COELHO NEVES, EX-COMANDANTE DO 9º GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 75
De:
A. Fonseca Goncalves - PY1AFG
Para:
edsonpaim@bol.com.br
Assunto:
Gen Odilon Coelho Neves
Data:
25/12/2008 11:18
DSC01617.JPG 569 KB, Gen Odilon.1.jpg 12 KB, batizado do gustavo 2008.jpg 79 KB, DSC01702.JPG 136 KB
Prezado Prof. Dr. Edson Paim:
Inicialmente meus cumprimentos extensivos aos seus familiares e meus desejos de um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de Saúde, Paz e Realizações.
Fazendo uma busca na internet através do Google com o nome do Gen Odilon Coelho Neves, cheguei até o seu Blog e fiquei muito feliz de ver o nome de meu sogro estampado na matéria relativa ao falecimento do Maj Diaulas.
Infelizmente cabe-me comunicar que no dia 16 deste mês o nosso querido Gen Odilon nos deixou. Após lutar bravamente durante 30 dias no CTI do Hospital da VOT, na Tijuca, faleceu vítima de infecção generalizada.
Embora o registro de nascimento afirmasse apenas 98 anos, ele contava, na realidade, com 100 anos completos no dia 02 de agosto de 2008 e gozava de perfeitíssima saúde e lucidez.
Após um atropelamento sem maiores consequências além de algumas contusões e escoriações ocorrido no dia 12 de novembro, sofreu uma queda da cama no dia 14 provocando fraturas na perna direita que o conduziram ao hospital para a colocação de uma prótese. Como o Sr., que é médico certamente sabe, a partir daí desenvolveu-se aquele indesejável "modelo", muito comum, que se inicia com um pequeno resfriado e evoluiu para pneumonia, chegando à insuficiência renal, falência múltipla de sistemas e o óbito. "Sic transit gloria mundi"
O Gen foi sepultado no jazigo perpétuo da família no Cemitério do Catumbi onde já estavam sepultadas a sua mãe e a primeira e segunda esposas, sendo, esta úlima, mãe de minha esposa, falecida há quatro anos.
Era um sujeito muito especial, amigo, simples, inteligente e criativo. Deixou cinco filhos dos quais, três militares: um Contra-Almirante na Reserva, um Coronel de Intendência (ainda na ativa) e um Capitão na Reserva, e duas filhas: uma Pedagoga e outra Economista. Deixou também seis netos e um bisneto.
Eu e minha esposa, Sandra, residimos em Santa Rosa, Niterói, nosso telefone residencial é 2722-5620 (celular 9100-5743) e gostaríamos muito de ter o livro escrito pelo Sr. onde o nosso inesquecível Gen Odilon é um dos homenageados.
Tenho a lamentar que apenas agora foi possível este contato.
Receba, Dr. Edson, meus cumprimentos extensivos aos seus familiares.
Aguardo, ansioso, o seu contato.
Até breve,
Antonio Fonseca Gonçalves.
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